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MULHER SIM, ENGENHEIRA TAMBÉM

Afinal, existe profissão de homem e/ou profissão de mulher?


Em pleno século XXI, infelizmente, ainda há quem assim determine: “profissão de homem ou mulher”, mas esse cenário tem mudado. Hoje, cada vez mais, mulheres escolhem a Engenharia como profissão e conquistam, aos poucos, seu espaço. Essas conquistas ainda vêm acompanhadas de muitos desafios, pois, este ramo, ainda, é predominantemente masculino.


De acordo com o Censo 2011 do INEP*, elas representam quase 30% do total de matrículas em cursos de Engenharia. Parece pouco, mas, em 2000 eram 19%.


No passado, foram excluídas da ciência, recebendo como atribuição apenas as tarefas domésticas, cabendo-lhes o papel de cuidar da casa, do marido, ser mãe... segundo predefinições da sociedade, brincadeiras e brinquedos tidos como femininos não ultrapassavam os limites da velha casinha de bonecas. Não que seja errado ou ruim, mas as mulheres têm todo direito de decidir do que brincar, o que estudar e onde trabalhar. A alternativa de ser mãe, esposa e afins, não exclui a de ser uma profissional. Tais atividades podem ser executadas simultaneamente, ou não, se assim desejar. Gênero não é pré-requisito para qualidade de qualquer que seja a atividade desempenhada.


Sabemos que, por vezes, a engenharia civil é entendida apenas como trabalho braçal. O que não condiz com a realidade. Engenharia significa conceber na imaginação, idealizar, inventar, planejar... Vai além de diferenças de gênero. As mulheres, geralmente, mais detalhistas e preocupadas com o conteúdo em conjunto com a forma, possuem uma capacidade de executar tarefas diferentes ao mesmo tempo, o que caracteriza uma boa capacidade de gestão, atividade muito significante para área. Não há motivos para não existirem, de fato, Engenheiras.


O desafio ainda é grande... algumas meninas sofrem preconceito antes mesmo de ingressarem no curso, dentro do próprio convívio familiar. Durante a graduação, por parte de colegas e até “professores” machistas, assim como no mercado de trabalho. Mas nada disso tiram delas esse desejo. Por isso, elas estão nesse cenário para quebrar paradigmas. A Concretize Jr, nesse sentido, é mais uma afirmação disto. Jovens mulheres capazes de liderar, projetar, criar e ir além...


Atualmente, a empresa que fundada por rapazes, conta com membros de ambos os sexos, sem distinção. Assessoras e diretoras que logo ingressarão no mercado de trabalho, se destacarão não pelo fato de serem mulheres na engenharia, mas sim pelo trabalho de extrema qualidade prestado.


*INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)



Colaboradora: Palloma Luana de Andrade. Futura Engenheira Civil.


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